quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Som

Temos pensado um bocado nas várias possibilidades de gravação de áudio no trecho de Amador em que os jovens conversam sobre sexo. A idéia inicial era de que o microfonista ficasse o mais longe possível dos adolescentes, para que a presença do “cara do som” não fosse um fator de constrangimento para os garotos. Isso foi logo descartado. É que três segundos depois, percebemos que era uma idéia tola. Afinal, não há, por várias questões, como ficar longe o suficiente. E, usar apenas uma fonte de captação, como um gravador portátil, não é uma opção. Como sempre deixou claro o Nikola, que vai fazer o som direto do curta (“preciso de redundância”, disse ele umas doze vezes, com razão). Ou seja, mesmo usando o gravador portátil, precisaríamos de uma fonte de captação extra, como um shotgun, por exemplo. 

Uma vez que ainda não conhecíamos direito o gravador, fomos eu, Christopher e Evandro aos arredores do museu Oscar Niemeyer, observar o Nikola testá-lo. Encontramos um grupo de pessoas (por coicidência, jovens coloridos que falavam de... sexo!) sentados na grama, que nos deram permissão para gravarmos suas conversas. Colocamos o aparelho no meio círculo e o milagre se fez. Mentira, não houve milagre algum, apenas uma ótima captação (fiquei feliz com a qualidade e, também, com a desenvoltura dos voluntários em articular assuntos picantes).

Em breve testaremos a combinação shotgun/gravador portátil. 

A Julia De Simone, da Matizar, responsável por ajudar no desenvolvimento dos curtas que estarão na série Por que a gente é assim? sugeriu um outra forma de captação de som que eu gostei bastante. A testaremos também e, em breve, conto sobre o resultado.

Eis o nosso gravador portátil.

O grupo de voluntários, prestes a ter suas conversas picantes gravadas pelo nosso "cara do som".
Nikola nos explica o funcionamento do gravador. Juro que desviei a atenção por apenas dois segundos!

Wellington Sari

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